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Ata do Fomc foi cuidadosa, mas comentários sugerem que ciclo de alta de juros acabou, dizem economistas

A ata do Fomc divulgada nesta terça-feira (21) pelo Federal Reserve, manteve o tom cauteloso tanto dos comunicados anteriores como das recentes declarações de integrantes do comitê que define e a política monetária dos EUA, mas os economistas leram no conteúdo de hoje sinais de que o ciclo de alta de juros já se encerrou. A “porta aberta” para um acréscimo nas taxas, comentaram, está ligada a incertezas no cenário externo.

Nicolas Borsoi, economista chefe da Nova Futura Investimentos, afirma que sob o tom conservador da ata, o Fed busca manter as taxas de juros em níveis restritivos, impedindo um alívio das condições financeiras, o que frustraria a desinflação atual.

“Acredito que a ata do Fomc deve impactar pouco os mercados. Desde a decisão do Fed (em 1º de novembro), já ouve um alívio significativo das taxas de juros de mercado e uma melhora nos dados de inflação, invalidando boa parte dos argumentos da ata, analisou. “Não projeto novas altas de juros e acredito que é um texto em linha com o fim do ciclo”, afirmou.

Borsoi chamou a atenção para a observação feita no documento de que a alta dos juros longos está mais relacionada à subida nos prêmios de termo, o que pode ter relação com uma taxa real de juros neutra mais alta, maior incerteza fiscal e resiliência da economia. Também foi comentado que uma elevada incerteza sobre a duração desse fenômeno e que, caso a elevação dos juros seja duradoura, seria necessário alterar os rumos da política monetária.

“No entanto, o cenário sugere a manutenção dos juros em níveis restritivos por um tempo e que a redução de balanço deve continuar à frente, mesmo que o Fed inicie o processo de corte de juros.”

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Andressa Durão, economista da ASA Investments, por sua vez, classificou a ata como neutra em relação aos últimos discursos do Fed, mantendo o viés ‘hawkish’, como esperado. “Deixa a porta aberta para possíveis novas altas, a depender da totalidade dos dados, incluindo o movimento do juros de longo prazo, fator que pode alterar a trajetória da política monetária, se for persistente, independentemente do fator por trás do aumento, segundo o Fed.”

Danilo Igliori, economista chefe da Nomad, comentou que a ata deu bastante destaque ao aperto das condições financeiras e de crédito, reconhecendo que elas devem pesar na atividade, nas contratações e na inflação. “Mas afirmaram não saber em que magnitude isto acontecerá”, ponderou.

“Apesar de deixar aberta a possibilidade de uma nova alta de juros, acredito que o conteúdo da ata reforça a visão que vem se consolidando no mercado e entre analistas: sem grandes mudanças no contexto o ciclo de alta provavelmente está encerrado. Mas a política monetária deve permanecer no campo restritivo por um bom período”, disse.

Sobre o momento no qual os juros começarão a cair e por quanto tempo, Igliori acredita que esse momento está mais para a segunda metade do ano que vem. “O resumo é que as coisas estão na direção certa, mas os números ainda não permitem descuidos, particularmente dada a piora no balanço de riscos internacionais. A chamada última etapa do processo de desinflação pós covid-19 pode ser mais longa do que o antecipado ou desejado”, comentou.

Sávio Barbosa, economista chefe da Kínitro Capital, viu poucas novidades no documento, uma vez que a maioria dos participantes do Fomc concordou novamente sobre a necessidade de o Comitê se mover cuidadosamente. “Todos os participantes concordaram que a taxa de juros precisará se manter restritiva por algum tempo, até que a inflação mostre uma desaceleração sustentada em direção a meta”, destacou.

Para ele, a ata de hoje é compatível com a entrevista coletiva concedida por Jerome Powell após a última reunião e com as falas recentes dos membros do Fomc. “Eles seguem sustentando um discurso de ‘higher for longer’, tentando evitar que a curva de juros coloque ainda mais prêmios de cortes e afrouxe ainda mais de condições financeiras”, afirmou.

“Nossa visão é que a economia americana seguirá crescendo acima do potencial no início de 2024, o que torna mais provável o início do corte de juros no 2º semestre do próximo ano.”

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