O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, afirmou nesta terça-feira que o ataque cibernético à empresa C&M Software, que fornece tecnologia para instituições financeiras, envolveu o acesso de uma pessoa a uma senha, ressaltando que o sistema da autarquia está íntegro.
Em reunião organizada pela Frente Parlamentar do Empreendedorismo (FPE), Galípolo disse que a polícia está investigando o acesso e argumentou que episódios desse tipo podem se tornar mais comuns atualmente, o que exige maiores investimentos por parte do Banco Central.
Galípolo diz que BC não ganhará prêmio de “Miss Simpatia” com Selic em 15%
Contudo, afirmou estar tranquilo por estar perseguindo a meta de inflação
Eficácia da política monetária está relacionada à comunicação do BC, afirma Galípolo
“A obrigação é do Banco Central conseguir modular seu discurso, amplificar e atingir uma camada maior da sociedade por meio da comunicação e da informação”, disse
Na quinta-feira passada, a Polícia Civil de São Paulo cumpriu mandado de prisão e busca contra um homem suspeito de envolvimento no ataque cibernético à C&M Software, que atende instituições financeiras sem infraestrutura própria de conectividade.
As investigações da polícia de São Paulo indicam que um funcionário da C&M Software teria facilitado a ação criminosa, ocorrida no dia 30 de junho, permitindo que fossem feitas transferências eletrônicas por diversos indivíduos, em grande volume. Uma das empresas atingidas foi a BMP Instituição de Pagamento S/A, resultando em um prejuízo estimado em aproximadamente R$ 541 milhões, conforme a polícia.
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