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Com possível “paz na Ucrânia”, petróleo vai às mínimas desde 2021: Entenda 

O barril de petróleo WTI cai cerca de 1,76% às 15h50 nesta segunda-feira (15), a US$ 56,43, e o Brent recua 1,54%, a US$ 60,18. Ambos flertam com seus menores níveis de preço desde julho de 2021. No radar, hoje, está a notícia de que houve um “progresso real” nas negociações de paz na Guerra da Ucrânia, mas outros fatores ajudaram a empurrar a commodity ao atual patamar.  

Regis Cardoso, head de Óleo, Gás e Petroquímicos da XP Investimentos, explica que recentemente ganhou força o temor de que uma sobreoferta atinja o mercado de petróleo em 2027.  

“Essa sobreoferta é criada a partir da retomada da produção. Temos um cenário de redução dos cortes da OPEP [Organização dos Países Exportadores de Petróleo], em combinação com uma desaceleração do crescimento de demanda global”, diz. 

Na última semana, Agência Internacional de Energia (AIE) e da Opep divulgaram relatórios aumentando as projeções de oferta de barris para o próximo ano, citando, principalmente, a produção de países que se encontram fora do bloco.  

São previstos, a partir do próximo ano, uma oferta extra de 600 mil barris por dia. Entre os destaques estão países como os Estados Unidos, o Brasil e a Argentina. 

“As projeções, em particular, para 2026, são de um excedente de produção bastante grande. Isso tem levado o mercado a se posicionar de forma vendida”, explica o analista.  

E entra no radar, agora, um possível fim do confronto na Ucrânia. Hoje, o principal negociador de paz da Ucrânia disse que as autoridades norte-americanas e ucranianas alcançaram um “progresso real” na segunda rodada de negociações de paz. 

“Sempre que temos uma redução das tensões geopolíticas, principalmente quando envolve um conflito com um grande produtor de petróleo — nesse caso, a Rússia –, faz muito sentido que a curva do preço do petróleo futuro comece a retirar esse risco geopolítico do preço”, afirma Vitor Sousa, analista da Genial. 

Ao mesmo tempo, a visão do mercado é que, no próximo ano, a demanda por petróleo cairá. Em parte, o menor crescimento mundial explicará a desaceleração: o Fundo Monetário Internacional (FMI) vê, por exemplo, o PIB mundial crescendo 3,1% em 2026, contra 3,2% em 2025. 

“Com as tarifas, há a previsão de menos crescimento econômico e de menos consumo. Não há como afirmar que a tendência se manterá assim, mas, por enquanto, a curva futuro não precifica incremento dos preços nos próximos anos”, diz Sousa.  

Cardoso, ao olhar mais para o curto-prazo, também lembra que no quarto trimestre, período de inverno no Hemisfério Norte, a demanda global por petróleo costuma enfraquecer. O inverno reduz fatores como a atividade industrial e de transporte, além de trazer o fim da temporada de viagens. 

“Esse período do ano costuma levar à formação de estoques, mas, desta vez, o aumento dos volumes chamou atenção. Parte do mercado vê esse nível elevado como consequência do alongamento das cadeias logísticas, provocado por sanções que atingem países, navios e petroleiros e acabam retardando o fluxo global”, explica. “Outros analistas já interpretam os números como sinal de um excedente real de oferta”. 

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