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Com Selic a 15% dada como certa, cresce pressão de Brasília sobre Galípolo; o que esperar do Ibovespa nesta quarta (5)

Todo mundo já sabe o resultado do evento mais aguardado do dia: o Comitê de Política Monetária (Copom) deve manter a Selic em 15% ao ano na reunião desta quarta-feira (5).

O foco, agora, está nos próximos passos do Banco Central. Os mais otimistas acreditam que o ciclo de cortes pode começar em dezembro, enquanto a maioria dos analistas projeta o início apenas em janeiro. Já os mais cautelosos apostam que o afrouxamento monetário só virá em março de 2026.

O tom do comunicado do Copom será crucial para calibrar as apostas do mercado sobre o ritmo e o momento da futura redução dos juros.

No fim de outubro, o presidente do BC, Gabriel Galípolo, afirmou estar “bastante incomodado” com o fato de a inflação e as expectativas dos economistas ainda estarem acima da meta. Segundo ele, o cenário exige a manutenção dos juros elevados por mais tempo, para assegurar que o processo de desinflação siga adiante.

Mas a pressão política aumenta em Brasília. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a criticar o nível da taxa básica, dizendo que o tema precisa de atenção para que “baixe um pouco”.

A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, também engrossou o coro de críticas, classificando a política monetária atual como equivocada.

“Essa taxa de juros estratosférica começou incentivada pelo Roberto Campos Neto, que fez terrorismo fiscal: ‘As contas não estão em dia, tem que aumentar os juros’. O Galípolo, quando assumiu, indicado pelo presidente, continuou essa escalada”, afirmou.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, foi o mais recente a se juntar às críticas. Na terça-feira (4), ele reforçou que os indicadores econômicos mostram melhora e defendeu uma redução da Selic.

“Não tem como sustentar 10% de taxa de juros real. Com inflação a 4,5%, como manter a Selic em 15%?”, questionou.

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Ibovespa

Por aqui, a atenção continua na temporada de balanços do terceiro trimestre (3T25). Entre os destaques estão os resultados da Brava Energia (BRAV3), Méliuz (CASH3), C&A Modas (CEAB3), Eletrobras (ELET6), Engie Brasil (EGIE3), Minerva (BEEF3), Petz (PETZ3), Totvs (TOTS3), Vibra (VBBR3), Guararapes (GUAR3), CSN (CSNA3) e CSN Mineração (CMIN3).

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado adiou para esta quarta-feira a votação do projeto de lei que amplia a isenção do imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil.

No último pregão, o Ibovespa (IBOV) terminou em alta de 0,17%, aos 150.704,20 pontos, no maior nível nominal histórico. O recorde anterior era da sessão anterior, quando encerrou o dia aos 150.454,24 pontos. 

O Ibovespa também renovou o recorde intradia ao atingir os 150.877,55 pontos no final da manhã. A máxima anterior foi registrada na véspera, aos 150.761,29 pontos. 

Já o dólar à vista (USBRL) encerrou as negociações a R$ 5,3989, com alta de 0,77%

O iShares MSCI Brazil (EWZ), o principal fundo de índice (ETF) brasileiro em Nova York, cai 0,32% no pré-market, cotado a US$ 31,08.

Mercados internacionais

No exterior, os investidores acompanham de perto o relatório de empregos privados da ADP em busca de novos sinais sobre a força do mercado de trabalho americano. O shutdown do governo, que já se tornou o mais longo da história dos Estados Unidos, completa 35 dias e continua atrasando a divulgação de dados econômicos.

Além disso, as tarifas impostas por Donald Trump passam por um teste decisivo: a Suprema Corte analisa um caso que questiona a autoridade legal do presidente para implementar as medidas mais amplas.

Nos mercados, as bolsas asiáticas fecharam mistas. Os principais índices europeus recuam, enquanto os futuros de Nova York operam sem direção definida nas primeiras horas do pregão.

Petróleo: Os preços do petróleo operam em alta nesta manhã.
Criptomoedas: Os principais criptoativos operam no negativo. O bitcoin (BTC) é negociado nos US$ 101 mil, apresentando uma queda de 1,9%. Já o ethereum (ETH) recua 5,3% e é negociado nos US$ 3.300.

Agenda: Veja a programação para hoje

Indicadores econômicos

06h – Zona do euro – PMI composto
06h30 – Reino Unido – PMI composto
07h – Zona do euro – PPI de setembro
10h15 – EUA – ADP
11h45 – EUA – PMI composto
12h00 – EUA – PMI industrial
18h30 – Brasil – Decisão de política monetária do Copom
21h30 – Japão – PMI composto

Agenda – Lula

09h – Audiência ao Presidente do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), Sidi Ould Tah
09h50 – Reunião bilateral com o Presidente da República do Congo (Congo Brazzaville), Denis Sassou N’Guesso
10h40 – Reunião bilateral com o Presidente da República da Finlândia, Alexander Stubb
11h30 – Reunião bilateral com o Presidente de Comores, Azali Assoumani
14h20 – Reunião bilateral com o Primeiro-Ministro de Papua-Nova Guiné, James Marape
15h10 – Reunião bilateral com a Presidenta da República do Suriname, Jennifer Geerlings-Simons
16h – Reunião bilateral com o Vice-Primeiro-Ministro do Conselho de Estado da República Popular da China, Ding Xuexiang
16h50 – Reunião bilateral com a Presidenta da República de Honduras, Xiomara Castro
17h40 – Reunião bilateral com a Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen

Agenda – Fernando Haddad

A agenda do ministro não foi divulgada

Agenda – Gabriel Galípolo

10h – ​Participa da primeira sessão da Reunião do Copom – Análise de Conjuntura
14h30 – ​Participa da segunda sessão da Reunião do Copom

Morning Times: Confira os mercados nesta manhã

Bolsas asiáticas

Tóquio/Nikkei: -2,33%
Hong Kong/Hang Seng: -0,07%
China/Xangai: +0,23%

Bolsas europeias (mercado aberto)

Londres/FTSE100: -0,15%
Frankfurt/DAX: -0,22%
Paris/CAC 40: -0,68%

Wall Street (mercado futuro)

Nasdaq: -0,23%
S&P 500: -0,10%
Dow Jones: +0,05%

Commodities

Petróleo/Brent: +0,43%, a US$ 64,72 o barril
Petróleo/WTI:  +0,51%, a US$ 60,87 o barril
Minério de ferro: -0,26%, a US$ 108,87 a tonelada em Dalian
Ouro: +0,53%, a 3.981,56 por onça-troy

Criptomoedas

Bitcoin (BTC): -1,9%, a US$ 101.889
Ethereum (ETH): -5,3%, a US$ 3.305,84

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