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Economistas dizem que desafio fiscal é grande e freia otimismo com juros

As dúvidas sobre a eficácia da estratégia do governo para controlar as contas públicas e um cenário inflacionário ainda desafiador são pontos que tornam difícil projetar um horizonte para a trajetória das taxas de juros no País. Esse foi o cenário em torno do qual se deu o debate, nesta quinta-feira (14) durante o 3.º Seminário de Análise conjuntural promovido pela FGV em parceria com o Estadão.

Com a inflação ainda fora da meta central nas previsões de mercado e o combate a ela longe de terminar, o chefe do Centro de Estudos Monetários do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV/Ibre), José Júlio Senna, disse considerar difícil o ciclo de redução da Selic terminar com a taxa abaixo de 10%.

Ele observou que os questionamentos sobre a capacidade de o governo de equilibrar receitas e despesas mantêm os juros dos títulos com vencimento mais longo na média histórica, embora o risco país esteja abaixo da média.

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“Isso significa que os participantes do mercado estão exigindo o que sempre exigiram. Não é uma situação confortável e, enquanto houver incertezas sobre as contas públicas, a coisa pode se agravar”, disse o economista, mostrando-se cético em relação a uma Selic em um dígito ao fim do atual ciclo de flexibilização monetária.

‘Falsa solução’

Pesquisador associado do FGV/Ibre, Armando Castelar considerou que a opção do governo por buscar o equilíbrio das contas públicas por meio de medidas de aumento de arrecadação representa uma “falsa solução”, com impacto negativo no crescimento.

“A forma como estão sendo resolvidas questões de natureza política, seja a aprovação da reforma tributária, seja a questão fiscal via aumento de carga tributária, é bastante ruim do ponto de vista de crescimento do País”, disse, observando que o aumento de carga de impostos significa menos produtividade, mais informalidade e menor crescimento.

Coordenadora do Boletim Macro do FGV/Ibre, Silvia Matos disse que não consegue ver no horizonte a volta dos superávits primários, bem como a redução dos juros de rolagem da dívida. “Todo o processo de redução da dívida depende da recuperação do superávit primário e de juros de rolagem da dívida mais baixos. Não conseguimos ver esses dois componentes no radar. Basicamente, a dívida vai subir”, comentou a economista.

(As informações são do jornal O Estado de S. Paulo)

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