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Fed deve manter juros inalterados enquanto crise no Oriente Médio e tarifas obscurecem perspectivas

O Federal Reserve deve manter a taxa de juros inalterada nesta quarta-feira (18), conforme seus membros avaliam os sinais de arrefecimento da economia e o risco de aumento da inflação devido às tarifas de importação dos Estados Unidos e à escalada da crise no Oriente Médio.

Desde que definiu sua taxa na faixa atual de 4,25% a 4,50% em dezembro, o Fed tem observado as perspectivas econômicas ficarem nebulosas, principalmente depois que o presidente Donald Trump voltou ao poder em janeiro e reformulou a política comercial dos EUA, anunciando taxas sobre produtos importados.

Embora muitas das tarifas tenham sido adiadas, a questão não foi resolvida e está no radar das autoridades do banco central dos EUA.

Os preços do petróleo também têm subido após o ataque de Israel ao Irã na semana passada e trocas de mísseis entre os dois inimigos regionais, enquanto os dados sobre o mercado de trabalho, as vendas no varejo e outros aspectos da economia dos EUA sugerem que o crescimento pode estar enfraquecendo.

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As autoridades do Fed disseram que buscam clareza sobre o caminho da economia rumo a uma inflação mais alta ou a um crescimento mais fraco antes de dar novas orientações sobre os juros, mas, até o momento, a perspectiva de aumento dos preços e de desaceleração do emprego continua sendo uma possibilidade.

Uma pesquisa da National Association for Business Economics divulgada na segunda-feira (16) mostrou que os economistas esperam que o crescimento do PIB em 2025 caia para 1,3%, abaixo dos 1,9% projetados em abril, com a inflação fechando o ano em 3,1%, um ponto percentual acima do dado de abril e acima da meta de 2%.

Os entrevistados disseram que a taxa de desemprego, que era de 4,2% em maio, terminará este ano em 4,3% antes de iniciar um aumento constante para 4,7% no início de 2026.

Com os riscos para as metas de inflação e de emprego do Fed e as questões não resolvidas sobre os planos de Trump, os investidores esperam que o banco central fique onde está pelos próximos meses, sem novos cortes até setembro. Trump tem exigido uma redução imediata nos custos de empréstimos.

O banco central dos EUA cortou os juros três vezes em 2024.

“A preferência revelada pelo Fed é ficar em espera devido à incerteza de Trump. Eles são sempre um grupo conservador e, com riscos para ambos os lados de seu mandato, a tendência é esperar e ver se os próximos meses resolverão seu dilema”, escreveu Dario Perkins, economista da TS Lombard, em uma análise.

O Fed divulgará sua decisão junto das projeções econômicas e para a taxa de juros dos membros às 15h (horário de Brasília) desta quarta-feira, após o término de sua reunião de dois dias. O chair Jerome Powell concederá uma coletiva de imprensa meia hora depois.

As projeções fornecerão uma noção atualizada de como as autoridades esperam que a economia evolua nos próximos meses e de como a política monetária pode precisar reagir.

A mais recente rodada de projeções, em março, mostrou que eles esperavam realizar dois cortes de 0,25 ponto percentual na taxa de juros até o fim de 2025, uma visão que corresponde às apostas atuais do mercado.

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