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Ibiuna vê inflação pressionada no fim do ano e prega cautela com ativos brasileiros

A Ibiuna Investimentos projeta um segundo semestre mais desafiador para os ativos brasileiros, diante de fundamentos domésticos frágeis, diante de juros elevados e incertezas no campo político. Em carta mensal, a gestora prevê que a desaceleração da economia se intensifique, com dois trimestres de crescimento próximo a zero na segunda metade do ano, apesar de o PIB fechar 2025 com avanço de cerca de 2%. No entanto, projeta nova pressão sobre a inflação no final do ano.

Em visão que contrasta com a da Legacy Capital, que enxerga trajetória mais benigna dos preços e possibilidade de corte na Selic ainda neste ano, a Ibiuna projeta que a inflação deve encerrar 2025 em 4,9%, acima do teto da meta pelo sexto ano consecutivo, voltando a mostrar repique no último trimestre.

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Já as contas externas, projeta a gestora, devem registrar déficit em conta corrente de 3% do PIB em dezembro, em meio à saída de fluxos financeiros, enquanto o déficit nominal pode atingir 9% do PIB, elevando a dívida pública para cerca de 80% do PIB.

A casa avalia que o ambiente político deve adicionar volatilidade, com ruídos em torno do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, tensões comerciais com os Estados Unidos e uma corrida presidencial mais fragmentada, “o que pede maior prêmio de risco dos ativos locais”.

Na política monetária, a manutenção da Selic em 15% por um período prolongado, conforme decidido pelo Copom na semana passada, deve manter a economia sob forte aperto. Na ata divulgada nesta terça-feira (5), o Banco Central apontou que a tarifa de 50% imposta pelos EUA sobre produtos brasileiros tem efeitos setoriais relevantes e reforçou que o juro seguirá em patamar contracionista por um período longo, diante de incertezas externas e inflação ainda pressionada.

Apesar do cenário local negativo, a Ibiuna vê espaço para algum alívio vindo do exterior. A casa espera que o Federal Reserve adote uma postura mais expansionista a partir de setembro, iniciando uma sequência de cortes graduais até o início de 2026, o que poderia contribuir para a depreciação global do dólar e suavizar a pressão sobre o real. A projeção converge com a do Goldman Sachs, que prevê três cortes consecutivos de 25 pontos-base em setembro, outubro e dezembro, diante da desaceleração econômica e do enfraquecimento do mercado de trabalho nos EUA.

Com esse quadro, a Ibiuna mantém um portfólio mais conservador para ativos brasileiros e concentra suas principais posições em aplicações no exterior, com viés vendido no dólar e operações táticas em juros nominais e reais, tanto no Brasil quanto em economias desenvolvidas e emergentes.

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