O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) subiu 0,20% em agosto, após queda de 0,07% no mês anterior, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta segunda-feira.
A alta do índice foi menor do que a esperada, segundo pesquisa realizada pela Reuters, que apontava uma elevação de 0,37%. A aceleração do índice foi puxada pela alta dos preços ao produtor de commodities agrícolas, como soja, café e milho.
“No varejo, o avanço dos preços de planos de saúde e refeições fora de casa manteve o IPC em terreno positivo, enquanto no INCC as maiores influências vieram de materiais de construção, como tubos de PVC, e serviços de mão de obra”, explicou André Braz, economista do FGV IBRE.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-DI), que representa 60% do índice, teve alta de 0,35% em agosto, após queda de 0,34% em julho. A soja em grão subiu 3,77%, ante 1,27% no mês anterior; o café em grão saltou 12,98%, revertendo queda de 18,79%; e o milho em grão teve alta de 2,15%, após queda de 4,02% em julho.
Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC-DI), com peso de 30% no índice geral, fechou agosto com queda de 0,44%, ante alta de 0,37% em julho. Seis das oito classes de despesa que compõem o indicador apresentaram desaceleração, com destaque para Educação, Leitura e Recreação, que caiu 1,79% ante alta de 0,66%, e Habitação, que teve queda de 0,80% ante elevação de 0,88%.
Por fim, o Índice Nacional de Construção Civil (INCC-DI), que representa 10% do índice, desacelerou para alta de 0,52%, contra elevação de 0,91% em julho, com todos os três grupos que compõem o índice registrando desaceleração.
O IGP-DI calcula os preços ao produtor, ao consumidor e na construção civil entre o primeiro e o último dia do mês de referência.
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