Para quem pensa em investir no mercado imobiliário, os números de julho trazem sinais positivos: o preço médio de venda dos imóveis residenciais cresceu 0,58% no mês, segundo o Índice FipeZAP.
O resultado supera a prévia da inflação oficial ao consumidor, medida pelo IPCA-15, que ficou em 0,33% no mesmo período, e contrasta com a queda de 0,77% do IGP-M.
O aumento nos preços em julho foi puxado principalmente pelos imóveis com três dormitórios, que avançaram 0,69% em média. Já as unidades maiores, com quatro ou mais quartos, tiveram alta mais modesta, de 0,36%.
Entre as capitais, Vitória liderou as valorizações no mês (+2,34%), seguida por Salvador (+1,50%) e Maceió (+1,40%).
E MAIS: Calendário de resultados desta semana inclui Itaú Unibanco (ITUB4), Petrobras (PETR4), B3 (B3SA3), Magazine Luiza (MGLU3) e outras empresas; acompanhe a cobertura completa de balanços
Valorização em 2025
Com a alta de julho, o preço de venda dos imóveis residenciais avança quase 4% em 2025, acima da inflação oficial, que sobe cerca de 3,33%.
No acumulado deste ano, 55 das 56 cidades monitoradas apresentam alta nos valores, incluindo 21 das 22 capitais. Vitória, novamente, lidera o ranking, com alta de 14,50%, seguida por Salvador (+11,51%) e João Pessoa (+10,53%).
Preço médio
O preço médio dos imóveis residenciais chegou a R$ 9.375 por metro quadrado. Curiosamente, unidades com apenas um dormitório apresentaram o maior valor (R$ 11.311/m²), enquanto as de dois quartos registraram o menor (R$ 8.444/m²).
Entre as 22 capitais monitoradas, Vitória, novamente, teve o metro quadrado mais caro (R$ 14.031/m²), seguida por Florianópolis (R$ 12.420/m²), São Paulo (R$ 11.671/m²) e Curitiba (R$ 11.288/m²).
No fim da lista, Aracaju (R$ 5.179/m²), Teresina (R$ 5.664/m²) e Natal (R$ 5.944/m²) registraram os menores preços.
