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Isenção ou tarifa de 10%: exportadores de café pressionam EUA por novas alíquotas

Os exportadores de café do Brasil seguem negociando com os Estados Unidos para reduzir a tarifa de 50% imposta pelos EUA, que entrou em vigor nesta quarta-feira (6). O objetivo é conseguir isenção total ou exclusão da tarifa adicional de 40%.

De acordo com o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), as negociações ocorrem junto aos pares dos Estados Unidos, como a National Coffee Association (NCA), trades, importadoras e redes de cafeteria. Além disso, há um esforço em manter o governo informado com dados e orientações do setor dos cafés do Brasil para que o cenário seja repassado aos pares americanos.

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 “Trata-se de um produto que os EUA não cultivam em escala para atender o mercado interno. E eles são os maiores consumidores mundiais, absorvendo mais de 24 milhões de sacas ao ano”, afirma o diretor-geral do Cecafé, Marcos Matos.

Caso a isenção não ocorra, o setor segue trabalhando para que o café entre na lista de exclusão da taxa adicional de 40%, passando a ser tributado com os 10% do primeiro anúncio, em abril.

Segundo Matos, isso colocaria o país em uma boa posição no comércio global. “Ficaríamos em condições de igualdade ou até mesmo em vantagem na comparação com os principais concorrentes fornecedores aos EUA. Temos expectativa positiva e mantemos a esperança para que um desses cenários aconteça”, afirma.

Leia também: Tarifa de 100% para o Brasil? Entenda ameaça dos EUA por comércio com a Rússia

Novos mercados

A guerra comercial de Donald Trump colocou em evidência a necessidade de diversificar os mercados. Alguns países da Europa e da Ásia, especialmente Índia e China, vêm aumentando o consumo de café e poderiam ser uma alternativa de mercado.

Recentemente, a China habilitou 183 empresas brasileiras para exportar café para o país. Mas, segundo Matos, isso não seria suficiente para trocar um mercado consumidor pelo outro. “Isso não implica vendas imediatas ou aumento da exportação de café para lá, uma vez que essa comercialização é feita empresa a empresa, ou seja, o eventual aumento dos embarques ao país asiático dependerá da demanda apresentada pelas trades chinesas junto a nossos exportadores”, explica.

“O Brasil, como maior produtor global, é o único país capaz de atender a essa demanda crescente, contudo, não se trata de uma absorção do volume de 8,1 milhões de sacas que exportamos aos EUA. Não podemos relativizar o mercado norte-americano, que é nosso principal comprador, onde respondemos por 30% da oferta. Há uma relação de interdependência entre Estados Unidos e Brasil”, afirma.

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