O núcleo do índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) nos Estados Unidos, um dos indicadores mais importantes para as decisões de política monetária do Federal Reserve, subiu 0,3% em maio em relação a abril e 4,6% na comparação com o mesmo mês do ano passado, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (30) pelo Departamento de Comércio americano.
O resultado veio praticamente em linha com o esperado pelo mercado, uma vez que o consenso Refinitiv projetava alta mensal de 0,3% e de 4,7% na comparação anual.
O núcleo do PCE exclui variações de preços de alimentos e energia, considerados mais voláteis. Incluindo esses preços, a inflação de consumo americana foi de 0,1% na base mensal e de 3,8% na anual em maio.
Os preços dos bens caíram 0,1% no mês e os preços dos serviços subiram 0,3% em maio. Já os preços dos alimentos tiveram alta de 0,1% e os preços da energia caíram 3,9% ante abril.
A renda pessoal nos Estados Unidos aumentou 0,4% no mês, ou US$ 91,2 bilhões. A renda pessoal disponível, que considera a renda pessoal menos os impostos correntes, cresceu na mesma proporção em maio, ou US$ 86,7 bilhões. Já as despesas de consumo pessoal aumentaram US$ 18,9 bilhões no mês (+0,1%).
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