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Núcleo da inflação no Japão desacelera para 3,1% em julho, com menor pressão de energia

O núcleo do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) desacelerou de 3,3% em junho para 3,1% em julho, segundo dados oficiais divulgados na note de quinta-feira (horário de Brasília). No entanto, o chamado núcleo do núcleo do CPI, que reflete a tendência inflacionária subjacente ao eliminar os preços voláteis de energia e alimentos frescos, mostrou avanço, ao subir 4,3% no em termos anualizados, de 4,2% no mês anterior.

A meta de inflação perseguida pelo Banco do Japão (BoJ) é de 2% e o indicador fiocu acima desse patamar pelo 16º mês seguido.

Segundo o governo local, o núcleo do núcleo subiu pelo 23º mês consecutivo, em meio a sinais emergentes de inflação arraigada prejudicando o sentimento do consumidor. Os dados de inflação ainda resiliente foram puxados especialmente por elevações de preços de alimentos e serviços.

“Com a inflação arraigada e os salários reais caindo, há preocupação com o impacto negativo no consumo privado”, disse Shinichiro Kobayashi, economista sênior da Mitsubishi UFJ Research and Consulting, segundo a agência Kyodo News. “O risco é que os preços mais altos dos bens levem os consumidores a começar a reduzir os gastos com serviços, que até agora têm sido sustentados pela demanda reprimida”, completou.

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Os preços dos alimentos subiram 9,2%, enquanto os bens duráveis ​​tiveram um aumento de 6,0%. Já os preços dos serviços aumentaram 2,0%. Os preços da energia caíram 8,7%, auxiliados por subsídios do governo para reduzir as contas de serviços domésticos.

Recentemente, o BoJ já elevou sua perspectiva de inflação para o ano fiscal de 2023, prevendo que o núcleo do IPC subirá 2,5%, mas que ficará abaixo da meta de 2% nos dois anos seguintes.

Kobayashi disse que mais empresas estão aumentando os preços para repassar os custos trabalhistas mais altos, principalmente em setores com escassez de mão de obra, como restaurantes, além daqueles que lidam com os altos preços das matérias-primas.

Economistas dizem que a recente inflação já atingiu o pico, depois que o núcleo do índice de preços ao consumidor atingiu 4,2% no início deste ano.

Outra preocupação, segundo a agência de notícia, é a desvalorização do iene, que infla os custos de importação para o Japão. A moeda japonesa continua sob pressão de venda, mesmo após a decisão do BoJ de flexibilizar seu programa de limite de rendimento e reduzir os diferenciais de taxa de juros com os Estados Unidos.

“Embora a depreciação recente do iene provavelmente evite a queda dos preços, esperamos que a desinflação continue por algum tempo, uma vez que houve alguma fraqueza no consumo”, disse Toru Suehiro, economista-chefe da Daiwa Securities, referindo-se à possibilidade de que o ritmo de aumentos de preços vai diminuir.

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