WASHINGTON (Reuters) – O número de norte-americanos que entraram com novos pedidos de auxílio-desemprego caiu na semana passada, mas a taxa de desemprego pode aumentar em junho já que mais pessoas demitidas têm dificuldades para encontrar trabalho.
Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego caíram em 10.000, para 236.000 em dado com ajuste sazonal, na semana encerrada em 21 de junho, informou o Departamento do Trabalho nesta quinta-feira.
Economistas consultados pela Reuters previam 245.000 pedidos para a última semana. Os dados incluíram o feriado do Dia Nacional da Independência Juneteenth da semana passada. Os pedidos de auxílio tendem a ser voláteis na época dos feriados públicos.
Fatores técnicos, bem como o início das férias escolares de verão, foram responsáveis por parte do recente aumento nos pedidos de auxílio, o que os empurrou para o limite superior de sua faixa de 205.000 a 250.000 para este ano.
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Em alguns Estados, os funcionários não docentes podem solicitar o auxílio-desemprego durante as férias de verão.
No entanto, as demissões aumentaram e economistas dizem que as tarifas de importação do presidente Donald Trump estão dificultando o planejamento das empresas.
O Federal Reserve reagiu à incerteza econômica fazendo uma pausa em seu ciclo de corte de juros. O chair do Fed, Jerome Powell, disse a parlamentares nesta semana que o banco central dos EUA precisa de mais tempo para avaliar se as tarifas aumentarão a inflação antes de considerar uma redução dos juros.
Na semana passada, o Fed manteve sua taxa de juros de referência na faixa de 4,25% a 4,50%, onde se encontra desde dezembro.
O número de pessoas que recebem auxílio após uma semana inicial de ajuda, um indicador de contratação, aumentou em 37.000, para 1,974 milhão em dado ajustado sazonalmente, durante a semana encerrada em 14 de junho, o nível mais alto desde novembro de 2021, mostrou o relatório.
Os chamados pedidos contínuos cobriram a semana durante a qual o governo pesquisou as famílias para obter a taxa de desemprego de junho.
Os elevados pedidos contínuos levaram vários economistas a esperar que a taxa de desemprego suba para 4,3% em junho, de 4,2% em maio.
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