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Por que Copom de hoje está indefinido? Analista explica incerteza sobre Selic

Conteúdo XP

“É uma das decisões mais difíceis do Banco Central”, afirmou Tiago Sbardelotto, economista da XP, sobre a manutenção ou alta da taxa Selic pelo Comitê de Política Monetária (Copom) nesta quarta-feira (18). Ele participou do programa Morning Call da XP e explicou os motivos da indefinição.

“Na última decisão do Banco Central, a ata do Copom trouxe uma visão de que os próximos passos da política monetária seriam dependentes dos dados econômicos”, comentou. “E o que nós vimos desde essa última decisão são dados com mensagens ambíguas”, complementou.

Sbardelotto aponta que a atividade econômica continua muito forte na parte de mercado de trabalho, de vendas no varejo e de serviços. Por outro lado, o economista vê uma inflação desancorada. “Ou seja, quando a gente olha expectativas no futuro, eles estão acima da meta de inflação”, afirmou.

Leia mais: Super Quarta: juros nos EUA em pausa e indefinição no Brasil jogam cortes para 2026

Indefinição

Para dificultar ainda mais uma definição do rumo da política monetária, ele explicou que, no curto prazo, os dados de inflação mostram números mais positivos. “É um resultado melhor do que o esperado, graças, em grande parte, à melhora nos indicadores de bens industrializados”, disse.  O câmbio ajudou nesse cenário inflacionário de curto prazo com o dólar saindo do patamar de R$ 6 no início do ano para cerca de R$ 5,50.

“O fato é que quando fazemos essa conta de avaliação do fluxo de indicadores, a gente vê que não dá para ter uma direção muito certa para onde o Banco Central pode andar”, avaliou.

“Quando a gente pega esses indicadores e coloca no modelo do Banco Central, o que nós vemos são resultados iguais ao que tivemos no último Copom”, acrescentou. “Ou seja, uma inflação que chega a 4,8% esse ano e 3,6% ano que vem. Em ambos casos, acima da meta de inflação”, ressaltou.

Segundo ele, há ainda mais um elemento que cria indefinições. Trata-se da comunicação do Banco Central. Sbardelotto afirmou que declarações do presidente, Gabriel Galípolo, e de diretores do BC não permitem ter conclusão se vai ter alta ou manutenção da taxa nesta reunião do Copom.

Leia também: Selic a 15% ou 14,75%? Copom no Brasil e Fomc lá fora dão o tom dos mercados nesta 4ª

Efeitos defasados

“Nessa balança, a gente acha que dados os efeitos defasados da política monetária, manter a taxa de juros em 14,75% seria a decisão. Mas não descartamos a possibilidade de o Banco Central fazer uma elevação de 0,25 ponto percentual (pp). Não seria uma decisão descabida”, comentou.

“De toda forma, se ele fizer essa elevação de 0,25 pp ou manter 14,75%, nos parece que a partir desse momento não teremos mais elevação de juros”, declarou.

Mas o economista da XP vê desafios à frente: “A gente continua vendo uma política fiscal expansionista e inflação desancorada”. De acordo ainda com Sbardelotto, o Copom deve manter a taxa de juros até primeiro trimestre de 2026 em 14,75% ou 15%, com corte previsto somente para o segundo semestre do ano que vem.

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