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Ritmo de crescimento do crédito segue elevado apesar de condições restritivas, diz BC

BRASÍLIA (Reuters) – O crescimento do crédito no Brasil desacelerou em linha com a moderação da atividade, mas o ritmo de alta segue historicamente elevado, apesar das condições financeiras mais restritivas, disse o Banco Central nesta quarta-feira.
Em nota divulgada após reunião do Comitê de Estabilidade Financeira (Comef), o BC afirmou que o cenário com taxa Selic contracionista, considerando os níveis atuais de inadimplência, endividamento das famílias e das empresas, requer cautela e diligência adicionais na concessão de crédito pelos bancos.

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Na avaliação do Comef, os bancos em geral mantêm voluntariamente capital e liquidez em níveis superiores aos requerimentos prudenciais, uma suficiência que é atestada por testes de estresse.
“O Comef acompanha as condições financeiras internacionais, com atenção particular para as consequências da trajetória das políticas monetária e fiscal das economias avançadas, do reposicionamento das políticas comerciais, dos movimentos de reprecificação de ativos financeiros globais e dos eventos geopolíticos”, acrescentou.
Na reunião, o BC decidiu manter em 0% o valor do chamado Adicional Contracíclico de Capital Principal (ACCP), apesar de ter indicado em maio que o patamar poderia ser elevado.
O ACCP é um instrumento de mitigação de riscos relacionados a períodos de crescimento acelerado do crédito, quando há otimismo econômico, ou a fases de redução demasiada da oferta em tempos de pessimismo. Em geral, a reserva é acumulada pelos bancos em momentos de expansão do crédito para ser consumida na fase de retração, suavizando as tendências.
Em maio, a autarquia havia informado que vinha estudando sistemática que estabelece um valor positivo para o ACCP aplicável a períodos sem acúmulo significativo de riscos financeiros, indicando que a medida poderia ser adotada em um futuro próximo.
O BC disse na ocasião que o objetivo seria ampliar o espaço de atuação prudencial, ressaltando que a medida auxiliaria os bancos a absorver perdas causadas por reversão aguda do ciclo de crédito, valorização excessiva dos preços dos ativos ou eventos inesperados.
A autoridade monetária tem mantido a taxa Selic em nível restritivo, de 15% ao ano, com o objetivo de desacelerar a atividade econômica e levar a inflação à meta de 3%. Sob efeito dos juros elevados, o BC registrou na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) de julho que o mercado de crédito tem apresentado uma moderação mais nítida.

 

(Por Bernardo Caram)

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