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Selic a 15%: Mudança de tom leva Kanczuk, ex-BC e diretor do ASA, a prever alta final dos juros

Diante de um mercado dividido quanto à próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), Fabio Kanczuk acredita que os diretores da autarquia devem elevar a Selic em 0,25 ponto percentual (p.p.). Se confirmada a aposta, a taxa sairá do patamar de 14,75% para 15% ao ano.

O diretor de macroeconomia do ASA e ex-diretor de política econômica do Banco Central (2019 a 2021) diz que sua visão mudou recentemente, devido ao novo posicionamento dos diretores da autarquia.

Segundo ele, no último Copom, o discurso da autoridade monetária sinalizava uma manutenção da taxa em patamar elevado por um período prolongado. No entanto, nos últimos dias, houve uma mudança, indicando implicitamente a possibilidade de novos aumentos.

“Por que o Banco Central mudou? Ele levou em conta as pessoas falando que não iria fazer a inflação convergir, porque não teve nada de muito importante nos dados. Isso acaba empurrando um pouco o BC para um lado e para o outro”, diz em entrevista ao Money Times.

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No balanço de riscos, os sinais para a reunião de junho são mistos. Por um lado, os dados de atividade de abril vieram mais fracos, indicando possível perda de fôlego na margem, e a inflação de maio apresentou melhora qualitativa. Por outro lado, o cenário externo permanece adverso, e o histórico recente de inflação reforça a necessidade de cautela.

O ASA projeta que, no comunicado, os diretores devem se manter dependentes de dados, evitando dar sinalizações futuras para a política monetária.

Após a possível alta em junho, Kanczuk avalia que o Copom deve encerrar o ciclo de elevação da Selic. Segundo ele, a tendência é que o Copom mantenha os juros estáveis por mais tempo, já que a taxa em nível restritivo começou a surtir efeito sobre a economia.

“Minha conta é que finalmente a Selic está acima do neutro e finalmente vai ter um efeito de reduzir a atividade econômica. Esse efeito já começa no primeiro trimestre, mas é pequeno”, afirma.

O economista diz que a expectativa é de que o Federal Reserve inicie os cortes nos juros nos Estados Unidos no fim do ano, movimento que deve ser seguido pelo Banco Central brasileiro, com um possível corte doméstico ocorrendo na reunião subsequente.

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