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Tarifaço pode cortar 146 mil empregos em 2 anos, com forte perda de renda, diz Fiemg

A imposição de tarifa extra de até 50% pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros pode resultar em uma redução de R$ 25,8 bilhões no PIB brasileiro no curto prazo e de até R$ 110 bilhões no longo prazo. A simulação é da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), que calcula também uma redução de 146 mil postos de trabalho formais e informais com a medida e uma perda de renda das famílias que poderá alcançar R$ 2,74 bilhões em dois anos.

A entidade empresarial destaca que os setores industriais mais atingidos, segundo o estudo, serão a siderurgia, a fabricação de produtos de madeira, de calçados e de máquinas e equipamentos mecânicos. “Na agropecuária, destaca-se o impacto sobre a pecuária, especialmente a cadeia da carne bovina, que segue fora da lista de isenções tarifárias e representa parcela significativa da pauta exportadora nacional.”

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A medida impõe tarifas adicionais de 40% sobre uma ampla gama de produtos brasileiros exportados aos EUA – que já estavam sujeitos, desde abril deste ano, a tarifas de 10% – e entra em vigor a partir de hoje. A Fiemg estima que 55% do total das exportações do Brasil para os EUA sejam afetados, após isenções de cerca de 700 produtos da alíquota extra.

O Brasil exportou aproximadamente US$ 40,4 bilhões aos EUA em 2024, o equivalente a 1,8% do PIB nacional. Metade desse valor está concentrado em combustíveis minerais, ferro e aço, e máquinas e equipamentos — setores diretamente afetados pelas novas tarifas.

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Impactos sobre Minas Gerais

Minas Gerais, terceiro maior Estado exportador para os Estados Unidos, com US$ 4,6 bilhões em exportações em 2024, também será significativamente afetado, segundo o estudo. O Estado terá aproximadamente 37% de suas exportações isentas, com destaque para itens como ferro fundido, ferro-nióbio e aeronaves. No entanto, 63% da pauta mineira permanece sujeita à tarifa, atingindo produtos como café, carnes bovinas e tubos de aço.

“No curto prazo, a economia mineira poderá ter uma perda de R$ 4,7 bilhões no PIB e redução de mais de 30 mil empregos em prazo de até 2 anos. Em um horizonte de 5 a 10 anos, os impactos podem ultrapassar R$ 15,8 bilhões no PIB estadual e eliminar mais de 172 mil postos de trabalho”, diz a Fiemg. Os efeitos devem recair principalmente sobre os setores de siderurgia, pecuária, fabricação de produtos da madeira e calçados

O presidente da Fiemg, Flávio Roscoe, disse em nota que o momento exige maturidade e diálogo institucional. “A imposição dessas tarifas, ainda que parcialmente suavizada pelas isenções, foi unilateral e sem negociação com o governo brasileiro. É fundamental que o Brasil atue diplomaticamente para ampliar o número de produtos isentos, preservar sua competitividade no mercado internacional e proteger empregos e investimentos nacionais”, destaca Roscoe.

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