O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, emitiu nesta quarta-feira uma nova bateria de cartas sobre tarifas para seis países, incluindo Argélia, Brunei, Iraque, Líbia, Moldávia e Filipinas.
As cartas pedem tarifas de 30% para a Argélia, 25% para Brunei, 30% para o Iraque, 30% para a Líbia, 25% para a Moldávia e 20% para as Filipinas.
As tarifas sobre os produtos exportados aos Estados Unidos devem entrar em vigor a partir de 1º de agosto, a menos que os países afetados fechem um acordo comercial.
Trump havia divulgado o anúncio na noite de terça-feira, escrevendo nas redes sociais que divulgaria um “mínimo de 7 países” na manhã de quarta-feira e um “número adicional de países” à tarde.
A nova rodada de cartas sobre tarifas ocorre dois dias depois de Trump ter compartilhado cartas informando aos líderes de 14 países que suas exportações para os EUA enfrentariam novas tarifas pesadas a partir de 1º de agosto.
As cartas de duas páginas, quase idênticas, assinadas por Trump, foram enviadas ao Japão, Coreia do Sul, Malásia, Cazaquistão, África do Sul, Laos, Mianmar, Bósnia e Herzegovina, Tunísia, Indonésia, Bangladesh, Sérvia, Camboja e Tailândia.
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As taxas para cada país variam de 20% a 40%. As cartas observam que os EUA “talvez” considerem ajustar os novos níveis tarifários, “dependendo da nossa relação com o seu país”.
Muitas dessas taxas estão próximas das que Trump impôs como parte de sua implementação tarifária do “dia da libertação” em 2 de abril, que estabeleceu uma taxa básica de 10% para quase todos os países do planeta e impôs tarifas muito mais altas a dezenas de nações individualmente.
Esse anúncio desencadeou uma semana de turbulência nos mercados comerciais globais, que só terminou quando Trump anunciou abruptamente que suspenderia essas taxas mais altas por 90 dias.
Essa prorrogação expiraria na quarta-feira. Mas na segunda-feira, Trump assinou uma ordem executiva adiando o prazo da tarifa até 1º de agosto.
Em outra publicação na terça-feira anterior, Trump afirmou que “não haverá alterações” na data de início de agosto.
“Nenhuma extensão será concedida”, disse ele.
(com Reuters e agências internacionais)
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