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Varejo atinge maior patamar da história, mas juros altos e inflação devem impactar resultados no futuro, aponta analista

Os dados divulgados nesta quinta-feira (15) do Índice de vendas no varejo, embora tenha registrado um ritmo de expansão para um novo nível histórico, deve desacelerar a longo prazo, em razão da redução dos estímulos fiscais e de crédito, além do impacto da inflação e dos juros elevados.

Em março, o varejo registrou avanço de 0,8%, indicando uma desaceleração em relação à alta de 0,56% apurada em fevereiro. Agora, o indicador acumula alta de 1,2% no ano e de 3,1% em 12 meses. Dessa forma, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, houve uma desaceleração de 1,0%.

Segundo divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), essa é a terceira taxa positiva seguida e o maior patamar da série histórica iniciada em janeiro de 2000, superando o nível recorde anterior, alcançado em fevereiro deste ano (0,5%).

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Mesmo com alta, juros altos e inflação podem ‘bagunçar’ as próximas leituras

Igor Cadilhac, economista do PicPay, destaca que, embora o índice de atividade tenha atingido um novo recorde histórico, o ritmo de expansão deve desacelerar em 2025.

Mesmo assim, a expectativa é de que a desaceleração seja relativamente moderada. O dado do IBGE veio praticamente em linha com as expectativas da equipe (0,9%).

No varejo ampliado — que engloba, além do varejo restrito, os segmentos de veículos, motos, peças, materiais de construção e atacarejos — o desempenho também veio em linha com o projetado, com uma expressiva alta de 1,9%.

Entre as oito atividades pesquisadas no varejo restrito, seis registraram avanço em março deste ano. Dentre elas, os destaques foram os setores de livros, jornais, revistas e papelaria (28,2%) e equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (3,0%).

Também apresentaram resultados positivos: outros artigos de uso pessoal e doméstico (1,5%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (1,2%), tecidos, vestuário e calçados (1,2%) e hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,4%). Por outro lado, os segmentos de Móveis e eletrodomésticos (-0,4%) e Combustíveis e lubrificantes (-2,1%) registraram retração.

Cadilhac explica que a desaceleração moderada se deve a alguns fatores. O que deve contribuir para algum sustento do atual patamar é o consumo das famílias, como o mercado de trabalho aquecido e o aumento da massa salarial.

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