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Varejo e Serviços recuam em abril: ‘inflação pode ser um fator limitante’, aponta IGet

No mês de abril, ambos os setores de varejo e serviços mostraram recuo. Enquanto o varejo desacelerou 0,4% no índice ampliado, o segmento de serviços teve leve queda de 0,1% em comparação ao mês anterior. Isso é o que mostra o índice IGet, desenvolvido pelo Santander em parceria com a Getnet, para acompanhar o desempenho do comércio varejista brasileiro.

Gabriel Couto e Rodolfo Pavan, economistas do Santander, afirmam que as perspectivas para o varejo e os serviços são mistas. “A política monetária restritiva deve continuar impactando a atividade econômica no curto prazo, mas o mercado de trabalho aquecido pode mitigar uma desaceleração mais forte. A nova linha de crédito consignado para trabalhadores do setor privado pode contribuir para sustentar a demanda no futuro próximo”, destacam.

No entanto, os economistas fazem um alerta de que a inflação pode ser um fator limitante ao crescimento das atividades, assim como potenciais impactos da guerra comercial. “De maneira geral, vemos uma desaceleração do varejo e dos serviços”, afirmam.

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Serviços com resultados mistos nos segmentos

Em abril, o IGet Serviços mostrou estabilidade, com uma leve queda de 0,1% em comparação ao mês anterior. Na comparação anual, por outro lado, houve um declínio de 7,2%, refletindo um cenário de forte volatilidade — o quarto resultado negativo nesta base de comparação.

Entre os segmentos de serviços, alojamento e alimentação recuaram 3,9% em abril, devolvendo o resultado positivo do mês passado. Já o segmento de outros serviços avançou (0,5%), após uma queda de 2,1% no mês anterior.

Apesar da abertura mista, a maior aderência do segmento de alojamento e alimentação aos dados oficiais representa um ponto de atenção nos resultados, dado ao forte recuo no resultado desse mês.

Na mesma linha, varejo registra atividade mista

No período, o índice revelou um recuo de 0,4% no índice ampliado varejista, em comparação ao mês anterior. Este resultado marca o segundo recuo consecutivo, após dois meses de crescimento positivo.

Já na comparação interanual, os dados continuam a mostrar um crescimento de 6,1%, destacando a resiliência do setor ao longo do ano.

No índice ampliado, tanto o segmento de automóveis, partes e peças quanto o de materiais de construção tiveram resultados negativos, com quedas de 1,6% e 7,3%, respectivamente — onde esses dados refletem uma desaceleração no desempenho de ambos os segmentos em abril.

O índice restrito, na mesma linha, registrou retração de 0,9% em relação ao mês anterior, embora a comparação com o mesmo mês do ano passado tenha mostrado um avanço expressivo de 11,5%.

Contudo, a composição do varejo apresentou resultados mistos, com alguns segmentos registrando crescimento. Sendo eles: vestuário (0,6%) e móveis e eletrodomésticos (1,5%). Em contrapartida, outros segmentos mostraram resultados negativos, como: combustíveis (-11,5%), outros bens de consumo pessoal (-2,7%) e artigos farmacêuticos (-0,1%).

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